
Lygia Fagundes Telles Biografia | Lygia Fagundes da Silva Telles nascida de Azevedo Fagundes; pronúncia portuguesa: 19 de abril de 1923 – ucada como advogada e começou a publicar logo após se formar no ensino médio, trabalhando como advogada e escritora durante a maior parte de sua carreira.
Recebeu o Prêmio Cames, o maior prêmio literário em língua portuguesa, e suas obras receberam homenagens e prêmios do Brasil, Chile e França.
Em 1985, foi eleita a terceira mulher da Academia Brasileira de Letras, exercendo a cadeira 16. Lygia Fagundes nasceu em São Paulo, Brasil, em 19 de abril de 1923, filha de Maria do Rosário da Silva Jardim de Moura e Durval de Azevedo Fagundes.
Seu pai era advogado e promotor público que também trabalhou como promotor público, comissário de polícia e juiz. Zazita, sua mãe, era pianista.
Devido à natureza do trabalho de seu pai, a família se deslocava com frequência por todo o estado, residindo em Apia, Assis, Itatinga e Sertozinho em vários momentos.
Fagundes mudou-se para o Rio de Janeiro com a mãe quando ela tinha oito anos, onde ficaram cinco anos. De volta a São Paulo, matriculou-se no Colégio Caetano de Campos, onde se formou em 1937.
Em 1938, publicou Pores e Sobrados, coletânea de contos, com os rendimentos de sua pai. Telles permaneceu no serviço público e tornou-se colaborador de A Manh, escrevendo uma coluna semanal para a publicação carioca.
Em 1949, recebeu o prêmio Afonso Arinos da Academia Brasileira de Letras por sua coletânea de contos O Cacto Vermelho. Entre seus livros de maior sucesso está Ciranda de Pedra, que trata da sexualidade feminina e foi reimpresso em 1986.
Telles sentiu que seu primeiro trabalho marcou seu amadurecimento como escritora, e frequentemente criticava sua trabalhos anteriores.
Em 1958, publicou Histórias do Desencontro, que ganhou o prêmio do Instituto Nacional do Livro [pt]. [8] Telles se divorciou em 1960 e começou a trabalhar como advogado do Instituto de Providência do Estado de São Paulo no ano seguinte.
Ela continuaria trabalhando neste escritório enquanto também publicava até 1991. Ela se casou com o crítico de cinema e escritor Paulo Emlio Salles Gomes em 1962, mas seu casamento era socialmente inaceitável porque o divórcio não era tecnicamente reconhecido no Brasil no Tempo.
Co-escreveu o roteiro de Capitu 1967, baseado na obra Dom Casmurro de Machado de Assis e encomenda de Paulo César Saraceni, com Paulo Emlio, que ganhou o Prêmio Candango de Melhor Roteiro Cinematográfico.
A Academia e os PrêmiosA década de 1970 foi um divisor de águas na carreira de Lygia: sua coletânea de contos “Antes do Baile Verde” ganhou o Prêmio Internacional de Escritores na França.
“As Meninas”, um de seus romances mais importantes, foi publicado em 1973 e recebeu o Prêmio Jabuti em 1974. Foi adaptado para o cinema em 1975, com direção de Emiliano Ribeiro.
A obra faz um paralelo com a vida de três pessoas que influenciaram a juventude durante um período turbulento da história brasileira.
Seu interesse pela literatura era significativo na época, pois era colaboradora de jornais como Arcádia e A Balança. Ambos eram membros da Academia de Letras da Faculdade.
Durante seus anos de faculdade, ele começou a frequentar locais onde vários literatos se reuniam. Ela conheceu Mário e Oswald de Andrade nessa época. Lygia é uma escritora ávida que compilou uma grande coleção de contos, crônicas e romances.
Ela também contribuiu para uma série de antologias e coleções, bem como traduziu e adaptou vários textos.Muitos dos livros do autor foram publicados em outros países, incluindo Portugal, Espanha, França, Alemanha, Itália, Holanda, Suécia e Estados Unidos.
Lygia Fagundes Telles prosseguiu na carreira literária, continuando a trabalhar como advogada do Instituto de Previdência do Estado de S. Paulo, cargo que ocupou até a aposentadoria.
Foi também presidente da Cinemateca Brasileira, fundada por Paulo Emlio Sales Gomes. É membro da Academia Paulista e da Academia Brasileira de Letras.
Seus livros foram publicados em vários países, incluindo Portugal, França, Estados Unidos, Alemanha, Itália, Holanda, Suécia, Espanha e República Tcheca, e suas obras foram adaptadas para televisão, teatro e cinema.LFT considera seu trabalho de natureza engajada, ou seja, comprometida com a difícil condição do ser humano em um país com um sistema de educação e saúde tão frágil.
Como participante desse tempo e dessa sociedade, o escritor busca apresentar a realidade envolta na sedução do imaginário e da fantasia por meio da palavra escrita. Mas sempre foi confrontado com a realidade daquele país: em 1976, durante a guerra.
